A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) vai emitir, no próximo dia 21, um selo e um carimbo, em comemoração aos 150 anos de nascimento do padre Roberto Landell de Moura, inventor do Rádio.
Grande parte dos livros de História traze o nome do cientista italiano Guglielmo Marconi como o inventor do Rádio com sua demonstração pública em 1874, em Bolonha (ITA), mas dois anos antes, o padre Roberto Landell de Moura, na cidade de São Paulo, já havia feito o experimento de transmissão radiofônica com sucesso. A transmissão do padre Landell pode ser ouvida a oito quilômetros do local do experimento.
Sua invenção recebeu três patentes, nos Estados Unidos e aqui no Brasil, mas mesmo assim, o nome de Marconi é que ficou imortalizado.
Há um movimento na internet (Movimento Landell de Moura – MLM) que pede o reconhecimento do padre como verdadeiro inventor do Rádio. Além do MLM, o senador Sérgio Zambiasi, solicitou o Congresso Nacional que inscreva o nome de Landell no Livro dos Heróis da Pátria.
História
Aos 17 anos, Roberto Landell saiu de Porto Alegre, sua cidade natal, e foi estudar Teologia, Física e Química em Roma. Na sua volta ao Brasil, o padre Landell compartilhou experimentos científicos com o imperador Dom Pedro II.
Padre Landell foi pároco em Campinas e em São Paulo, onde realizou, em 1872, a primeira transmissão de Rádio da história.
Landell morreu de tuberculose, no anonimato, com 67 anos de idade.
12 de janeiro de 2011 at 9:47
Nascido em 1861, inventou o rádio com 11 anos?! E só aos 17 foi para São Paulo estudar…
Na revolução de 30, quase setuagenário, teve uma participação pouco louvável, pelo que sei. Guardo na lembrança (mas vou pesquisar em arquivos na biblioteca, para me certificar)os comentários de meus antepassados a respeito dele. Ele teve uma passagem por Espírito Santo do Pinhal, na revolução de 32. Fiquei assustada, agora. Padre Landell, tudo isso?!
E vão trabalhar para tirar o título de Marconi? Nossa! A história está tão viva na minha cabeça que não tenho dúvida alguma! Mas vou pesquisar e depois, entro em contato com Frei João. ananegrini.
12 de janeiro de 2011 at 9:52
No lugar de “foi para São Paulo”, leia “foi para Roma”.
… e se morreu com 67 (em 1928) como poderia ter participado da revolução?
Terá havido outro Padre Landell de Moura???
5 de junho de 2014 at 16:05
Republicou isso em ADRIANOURIELe comentado:
Exemplos de pessoas que foram importantes a história de nosso país, e ainda são, e que não se tem feito o evido patriotismo a seus nomes nas escolas….