Orientações para dinamizar o trabalho eclesial
Se pensarmos que o marketing é um conjunto de necessidades que tem por finalidade criar ou estimular a demanda por nossos produtos e serviços, satisfazendo às necessidades e expectativas do consumidor, como podemos conciliar uma Instituição que tem como objetivo levar a mensagem do Evangelho a todas as pessoas, sobretudo aos mais pobres?
Sabemos que a propaganda é uma forma de comunicação entre empresa e mercado e uma excelente ferramenta de marketing. E como diz o ditado: “a propaganda é a alma do negócio”. Não é bem assim. Mas ajuda bastante. Se a sua empresa pode oferecer bons produtos, qualidade, bom atendimento e eficiência, certamente você já tem bons motivos para divulgá-la. De pouco adianta fazer propaganda se você não tem nada a oferecer.
O marketing
Pensando na Igreja Católica e na sua tradição devemos inferir que ela também atende necessidades. Não é apenas uma ação de propaganda ou divulgação de serviços ou produtos. Não está somente relacionada com vendas, comércio ou atividades lucrativas, porque ela tem um “produto” completamente diferenciado de qualquer outra empresa: a Salvação.
E se pensamos o indivíduo com todas as suas carências, limitações, sonhos e projeções, temos que pensar na melhor forma de atendê-lo e promovê-lo à vida. A primeira ideia de otimização de resultados seria verificar o grau de satisfação quanto ao nosso fiel. É por ela que conseguimos cativar e fidelizar pessoas. Afinal, quem não se sente bem sendo ouvido, valorizado e aceito? Há uma diferença grande quando somos bem recebidos em qualquer lugar que vamos pela primeira vez. E isso não é diferente dentro de um espaço religioso. Aliás, não só em relação à acolhida, mas também com a organização do espaço. Um ambiente limpo, ventilado, bem cuidado nos faz querer voltar.
Uma boa forma de medirmos a nossa participação efetiva seria pesquisando e comprovando o carisma das lideranças. Capacitar as equipes é uma maneira de obtermos resultados. Planejar as ações que pretendemos implantá-las. Estabelecemos prazos para cumpri-los. Acompanhamos de perto para verificar se as metas estão sendo atingidas. Verificamos as necessidades básicas mínimas de infra-estrutura, organizamos e potencializamos as equipes promovendo união entre os departamentos.
O caminho
Temos que nos perguntar sempre o que um cidadão busca na Igreja. Penso que são valores que o remetam a uma qualidade de vida melhor. Em uma sociedade marcada pelo individualismo e consumismo, a Igreja Católica é esta fonte de água viva que nunca seca. Retomando as palavras de Jesus “quem tem sede venha a mim e beba”, é sempre oportuno pensar que mesmo as melhores técnicas de marketing não podem ser mais importantes do que anunciar o Reino de Deus.
Devemos lembrar sempre que a Igreja está a serviço do Reino. E sabemos como é difícil estar a serviço do Reino, pois exige de nós um esforço além da nossa tendência à comodidade. Por vezes o marketing desenvolvido para atrair mais consumidores, faz do agrado o seu principal objetivo.
Somos capazes de compreender nossa realidade humana e social à medida que reconhecemos nossa vocação profética. E isso não quer dizer defender apenas uma posição. Mas que podemos ser mais eficientes e manter viva a tradição para que outras pessoas e grupos das próximas gerações possam “beber desse poço”.
Artigo publicado na Revista Paróquias e Casas Religiosas por Pe. Tom Viana, SSP – Gerente de Marketing da Editora Paulus
21 de maio de 2010 at 10:26
PREZADOS(AS)
o artigo á ser comentado é intitulado de
“ORIENTAÇÕES PARA DINAMIZAR O TRABALHO ECLECIAL” e foi escrito pelo Sr.Pe Tom Viana,SSP que é Gerente de Marketing da Editora Paulus, empresa que gosto muito.
Particularmente, gostei, como artigo, que pode suscitar outros mas específicos. Todavia, enquanto fonte orientadora carece de firmeza e exatidão em alguns pontos sutilmente revelados.
Marketing, como atividade pode ser definido como conjunto de estratégias que visam abrir um mercado, que deve ser entendido como que visa disponibilizar uma relação, já que mercado é sinônimo de procura e oferta.
Quando Jesus disse: ” IDE E PREGAI O EVANGELHO”, a proposta, segundo a lógica textual seria apresentar á quem não sabia o que era a Palavra, ou anunciar Sua atualização? Se bem observarmos as entrelinhas, a ação do marketing associada a Missão deveria anunciar, áqueles que conheceram a Lei Mosáica que Ela poderia ser cumprida de um modo mais adequado ao estado de desenvolvimento humana de uma época. Mas, por outro lado, está Ordem de Jesus, estaria a disposição também daqueles que não viveram a Lei Mosáica, segundo especificamente, se entenda como tal em outros culturas. Sendo assim, numa ação de Marketing seria preciso antes de apresentar a no “Versão” da Lei, conhecer sobre sua aplicabilidade num meio, mediante franca anamnese, seja esta técnica ou não, se puramente vivencial e não nesessariamente laica.
A inculturação seria o caminho mais indicado, para compreensão do universo alheio, sem o quê nada se pode falar sobre, afinal seria o próprio desconhecido.
Supondo que com outras denominações, Jesus, por ordem de Deus, supondo-O “externo” e “não interno” ao “ser”, ou ainda, “externo/interno” ou “interno/externo” ao mesmo ser, fosse tambe´m vivido, sugere situações que pede estratégias distintas, principalmente no campo discursal e aí vale a pena resgatar Mestre Eckart.
Diante do exposto, cabe dizer que para realização da Missão que nos foi confiada, cabe aliar ao “Marketing” a “Qualidade” de Juran, que pode ser definida como “adequação ao uso” e sendo assim, Evagelizar deixa de ser um ato emocional para ser um ato espíritual com estrtégias de InteligÊncia e Contra-inteligência aplicada com Proteção ao Conhecimento, as vezes conveniada com a Estado no campo da defesa clara e ostensiva, uma vez que o que deveia ser motivo da Paz, têm trazida guerra, e falo da religião.
Para tanto, o tempo é impreciso para sua consecução, se houver, pois o homem enquanto espécie, esquece fácil o que aprende e só doa ao próximo quando pela via genética, caso contrário é mercado, puro, mais ou menos definido, embora muitos não goste desta afirmativa.
Gostaria de aproveitar a oportunidade e me apresentar como candidato a ocupar um cargo neste editora, com a linha de pensamento que tenho como crítico, que faço pensar. Será que teria algum lugar ou costumes antigos e preservados, me limitariam o acesso, por ser taxado de revolucionário? Jesus foi um destes.
Gosto do assunto. Adoro!!! Trabalhar, estudar, pesquisar, analisar, esrever e lecionar são alguns de verbos que pratico no SERVIR,uma vez que estou convencido de que para evangelizar devemos despertar o homem sobre sua condição e não construir imaginários que dificultam , até a prática da caridade, como pude vivenciar, depois de ter sido Missionário e ter ido á rua.
Sem mais, peço, pelo amor de Deus, que leiam este texto e refleitam sem reservas, pois tenho algo novo á lhes apresentar. Leia abaixo do meu nome. Para já, fiquem com Deus e aguardo parecer do autor e da diretoria desta respeitável empresa Paulus.
Sandive José de Santana/RJ
Jesus.